Um dia eu estava no trabalho quando recebi uma ligação no celular. O número não parecia suspeito, então atendi pensando que poderia ser algum cliente.
A pessoa se apresentou, muito simpática e prestativa, dizendo ser funcionária da minha agência do banco. Os dados batiam, então, acreditei no que ela me disse.
A suposta funcionária do banco afirmou que existia um problema na minha conta e, com argumentos bem plausíveis, me convenceu a baixar um aplicativo de acesso remoto no meu celular para que o técnico da instituição conseguisse solucionar o problema.
Bastou que eu clicasse no link e instalasse o aplicativo para que o criminoso tivesse o controle total do meu celular em tempo real.
A percepção era de que o aparelho “funcionava sozinho”. O telefone deixava de atender os meus comandos e eu observava o próprio celular abrindo e gerenciando telas de aplicativo sem que eu estivesse mexendo na tela.
Vi em tempo real o golpista transferir valores, solicitar empréstimos, fazer investimentos e realizar diversas outras transações retirando todo o dinheiro da minha conta.